terça-feira, 31 de julho de 2012

O esmalte na minha unha não dura 3 dias, meu cabelo é revoltado,adoro falar gírias tipo “vei”, minha pele não é perfeita e não consigo ser discreta. Sou dramática, louca, estressada e ciumenta. Canto mal, sou chata, brincalhona, irônica, carinhosa, mas consigo ser feliz. E quer saber de uma coisa ? Isso pra mim é mais que suficiente.

terça-feira, 17 de julho de 2012

“Parece até que foi ontem!” - Eu me levantava da cama, puxava meu cobertor quentinho e corria para o sofá, assistir o desenho (…) Não precisava me preocupar em colocar o alarme para despertar cedo e correr pra escola. Eu lembro que eu brincava de ser alguém da TV, era tão divertido, a inocência tomava conta de mim. O joelho ralado, ah o joelho ralado [risos] meu amigo, essa era a pior dor que eu poderia sentir, mas logo logo passou até eu conhecer a dor de um coração partido, quebrado. Lembro que as vezes eu voltava chorando pra casa, algum coleguinha devia ter me chamado de feia ou de chata, e a mamãe me dava um abraço e em questão de segundos a tristea desaparecia e a alegria vinha a tona. Já hoje, quando choro, nem o abraço da mamãe faz mais efeito, - infelizmente. Infância (..) Eu era tão feliz que não fazia idéia, eu podia sorrir em fotos sem me preocupar em passar maquiagem , ou em ajeitar o cabelo, a simplicidade dominava. Infância, era tudo tão simples, sem complicações, nem nada do tipo, a minha unica preocupação era que horas que iria terminar o desenho, e se a mamãe tinha feito meu almoço preferido. Era tudo tão mais fácil, e eu não podia ver a facilidade que era, viver. As vezes olho minhas atividades escolares antigas, era só somar e subtrair, mas pra mim era um bicho de sete cabeças, hoje, eu enfrento um bicho de 300 cabeças pra tentar achar um “x”. Eu lembro tão claramente, da minha mãe falando que a infância era o melhor período da vida, mas eu só queria crescer, me tornar logo “gente grande” [..] Mas isso, é porque eu não sabia como era ser gente grande, quão dificil seria, ter que lidar com tudo isso. Antes, eu só queria crescer, a agora, se eu pudesse, queria voltar no tempo, e ficar lá atrás. (Andressa Freire)